Aplicativo nativo ou aplicativo híbrido: Porque é importante conhecer as diferenças?
Não é nenhuma novidade que a tecnologia já esteja fazendo parte da nossa rotina. A quantidade de smartphones circulando só aumenta, bem como as inovações tecnológicas. Os recursos mais utilizados nos celulares atualmente são os aplicativos, que funcionam como programas que em sua maioria solucionam ou pelo menos nos auxiliam com atividades realizadas ao longo do dia. O caso mais emblemático é o whatsapp, aplicativo mais usado no mundo em dispositivos Android. A grande adesão ao uso de aplicativos incentivou que empresas percebessem uma ótima oportunidade de chegar até seu público e fazer parte do seu dia-a-dia. Os aplicativos tornaram-se alvo de investimento do mercado.
Mas mesmo com toda a sua popularidade, muitos não sabem que existem tipos diferentes de aplicativos, variando na forma como são desenvolvidos e executados no dispositivo. Dentre essas formas, existem aplicativos nativos e híbridos. Veja no que eles diferem.
Aplicativo nativo
Os nativos, como sugere o próprio nome, são desenvolvidos em uma linguagem nativa, própria para um sistema operacional específico, seja ele iOS, Android ou Windows Phone, por exemplo. O mesmo aplicativo no iPhone, se for nativo, não vai funcionar em um smartphone com sistema operacional Android. É preciso que ele seja desenvolvido nas duas linguagens para ser executado em ambos, pois são construídos especialmente para uma plataforma.
Por esse mesmo motivo, são capazes de explorar todas as funcionalidades do dispositivo.
Portanto, oferece mais opções de uso, pois tem acesso aos elementos presentes no dispositivo. Ou seja: fotos, câmera, contatos, calendário, GPS, praticamente qualquer coisa armazenada localmente.
A interação direta com as bibliotecas dos dispositivos permite que os aplicativos nativos tenham uma melhor execução. Basta lembrar que aplicativos como o Instagram, por exemplo, exibe caixas de diálogo pedindo permissão de acesso à câmera e ao microfone do celular. Isto porque o aplicativo usa os recursos presentes naquele dispositivo de acordo com suas especificidades. É como se fosse “feito sob medida”. Pode-se baixá-los diretamente nas lojas (Google Play para Android; App Store para iOS) e eles serão instalados e armazenados dentro do aparelho. Isso garante um uso mais ágil.
Ainda que a construção do aplicativo nativo demande maior trabalho, a sua execução geralmente é prática e simples. Possuem a grande vantagem de independer da conexão com internet para serem executados. São mais dinâmicos, mais complexos, e aproveitam melhor o potencial da plataforma para o qual foram desenvolvidos.
Aplicativo híbrido
O app híbrido tem um custo mais baixo, pois envolve parte de linguagem nativa e a outra parte é web apps. Assim como os aplicativos nativos, os híbridos também pode ser baixados diretamente nas lojas. No entanto, eles não são desenvolvidos especificamente para um sistema operacional. São utilizadas diferentes linguagens web que contempla tanto aspectos do aplicativo nativo quanto do web app (que não são programas).
Esse caráter híbrido permite que o aplicativo utilize tanto as funcionalidades do dispositivo como também permite o acesso pela aplicação web, ou seja, inserido numa página.
De certa forma, os aplicativos híbridos comportam-se como nativos, mas não são. Por serem multiplataforma – executados em diferentes sistemas operacionais – só precisam ser desenvolvidos uma única vez, o que acaba possibilitando que seu desenvolvimento seja bem mais rápido em comparação aos nativos.
No entanto, acabam perdendo no quesito experiência do usuário. Optar pelo aplicativo nativo permite que as funcionalidades sejam próprias daquela plataforma e, portanto, funcionem da melhor maneira possível. Os aplicativos híbridos limitam mais as funções. O Twitter e Amazon são bons exemplos de aplicativos híbridos!
Na hora de decidir qual a melhor opção para a sua empresa, analise os prós e contras de ambos levando em consideração o que discutimos nesse artigo. Lembre-se que custo-benefício nem sempre é valor final, e sim o quanto vai ser benéfico a longo prazo.
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